segunda-feira, 22 de julho de 2013

A Revista Víbora: provocações com gosto de anarquia na década de 1980

Antonio Cleber Rudy

Ao final da década de 1970 através do processo de abertura que sinalizava o desgaste e o fim da ditadura militar no Brasil, novas articulações políticas se vislumbram, num cenário marcado por diversas greves, pelo retorno da liberdade de imprensa, pela anistia, pela reorganização sindical e partidária, atmosfera essa de mudanças, que inclusive, despontaria na retomada de projetos de tons anarquistas, cingidos ao pensamento da contracultura.
Nestas circunstâncias de novos anseios políticos por parte de uma sociedade que vivenciou anos de ditadura, “o impacto dos movimentos sociais em 1978 levou a uma revalorização de práticas sociais”, mediante “manifestações de um comportamento coletivo de contestação da ordem social vigente” (SADER, 1991, 26 e 30), canalizada em parte por organismos libertários, que davam os primeiros passos na reorganização do anarquismo no Brasil, através da retomada de publicações, como denota a criação do jornal O Inimigo do Rei, em 1977, elaborado por estudantes da Universidade Federal da Bahia, e que em sua trajetória propagandista converter-se-ia em porta-voz do movimento anarquista brasileiro.
Em meio a esse caldo cultural de verve libertária que começava a ganhar forma, ao final da década de 1970, na esteira do jornal O Inimigo do Rei, vê-se o surgimento das revistas: Barbárie (1979), na Bahia e Autogestão (1979), em São Paulo, assim como, da Editora A - a partir da iniciativa de coletivos libertários constituído por jovens -, responsável pela publicação e distribuição de obras anarquistas1 . E no limiar da década de 1980, “livros anarquistas circulavam pelas livrarias, filmes de protesto eram exibidos em cineclubes, peças de teatro libertárias e de contestação também expressavam ideias de emancipação e rebeldia”.2  Neste contexto de sonhos e esperanças, a década de 1980 simbolizou no Brasil uma expressiva difusão das ideias libertárias, com a publicação ou a reedição das obras de pensadores como Bakunin, Proudhon, Malatesta e Kropotkin3 , ou ainda com a produção de  trabalhos acadêmicos acerca do movimento anarquista brasileiro, a exemplo de Nem Pátria,  Nem Patrão! de Francisco Foot Hardman4 . Por sua vez, em Brasília no ano de 1984, nascia a editora de cunho libertário Novos Tempos pela iniciativa de Plínio Augusto Coelho, que retornava da França, após uma estadia de oito anos em Paris, onde convivera com anarquistas como o franco-russo Alexandre Skirda, importante historiador da Revolução Russa e um incentivador da difusão da literatura anarquista. Trazendo na bagagem inúmeros textos anarquistas (posteriormente traduzidos por ele para o português), através da editora Novos Tempos5 , Plínio impulsionou a circulação de diversas obras anarquistas (inéditas em língua  portuguesa), gama de publicações inaugurada com a obra: Proudhon: Pluralismo e Autogestão, do sociólogo francês Jean Bancal6 , fundador da revista Autogestions. Aliás Bancal marcava presença no final de 1984 em diversas cidades brasileiras7 , onde realizou  palestras sobre o pensamento proudhoniano, enquanto evento promovido pela editora Novos  Tempos.  E no calor da hora, diversas formas de expressão foram gestadas em torno da rearticulação do anarquismo, tais como a reabertura do Centro de Cultura Social em São Paulo (CCS-SP)8  em 1985, importante entidade divulgadora do anarquismo e do anarcosindicalismo. No mesmo ano no Rio de Janeiro ganhava forma o Círculo de Estudos Libertários (CEL)9  e em Salvador, na Bahia o Centro de Documentação e Pesquisa Anarquista  (CDPA). Nessa senda, alguns libertários10 no ano de 1986 criavam o Grupo Projeção (posteriormente conhecido por Círculo Alfa de Estudos Históricos), visando preservar a memória do Movimento Anarquista, por meio de criação de um arquivo – já que (sobretudo) as ditaduras (1937-1945; 1964-1984) pela qual o Brasil passou haviam confiscado e destruído parte dos acervos de produção anarquista11.
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Encontros de cunho libertário também germinavam, em espaços como o Nosso Sítio (em Moji das Cruzes-SP), o CCS-SP, ou em universidades brasileiras, etc. Tais anseios libertários projetavam pólos aglutinadores e difusores de norte a sul, e assim, em fevereiro de 1986 por iniciativa de militantes anarquistas do Sul, era realizada em Florianópolis a Primeira Jornada Libertária12, com a presença de libertários de diversas partes do Brasil, os quais buscavam redefinir estratégias para o “movimento libertário, diante do quadro político atual, e discutir a rearticulação do Anarquismo no Brasil”.13 Assim encontros de cunho libertário  ocorridos em várias partes do Brasil na década de 1980 fomentavam discussões focadas em  temas múltiplos, entre os quais: educação libertária, feminismo, representação política14 ecologia, sexualidades, psicanálise (a partir dos estudos de Erich Fromm e Wilhelm Reich)  tornada prática “revolucionária” e libertária através da criação do SOMA terapia por Roberto  Freire.
Em meio a isso, o anarco-sindicalismo era reabilitado enquanto instrumento de ação e oposição a estrutura sindical através da formação de núcleos pró-COB (Confederação Operária Brasileira), e perceptível nas páginas do jornal O Inimigo do Rei, ainda como, na publicação de obras como: El Sindicalismo Revolucionário en El Brasil (1988), numa  iniciativa de membros do CCS-SP e da COB, entre os quais Jaime Cubero e José Carlos Orsi  Morel. Por sua vez, o jornal A Voz do Trabalhador – antigo porta-voz da COB15 – era reativado em 1988, em meio à realização de cursos sobre anarco-sindicalismo promovido pelo Centro de Cultural Social, assim, em uma das brochuras confeccionadas para um desses cursos realizado entre novembro e dezembro de 1989, tem-se: “é necessário estudar para poder sabiamente combinar teoria e prática, análise e militância: a teoria sem prática é estéril, a prática sem teoria é cega”16. Também em torno das discussões promovidas pelo CCS-SP e  dos núcleos pró-COB, ganhava forma à Juventude Libertária (JULI), a partir da absorção de  alas jovens, que redundava no surgimento de diversos órgãos de divulgação do anarquismo no  Brasil, diante de uma conjuntura política travestida de incógnita, que instigava desejos  radicais de mudança da sociedade.
Mas seja como for, era através de uma imprensa alternativa17 editada por jovens idealistas (especialmente estudantes universitários vinculados ao Movimento Estudantil) identificados com as propostas de lutas libertárias, que parte considerável dos debates políticos munidos por perspectivas anarquistas ganharam corpo entre as décadas de 1970 e 1980. Publicações estas alimentadas por elementos da contracultura, que evocavam uma identidade de luta juvenil com ares do maio parisiense de 1968, denotando assim, ao anarquismo brasileiro, novas especificidades. Neste sentido, uma gama de publicações denominadas libertárias dividia o cenário brasileiro, entre as quais, o já referido jornal O Inimigo do Rei e as revistas Barbárie e Autogestão, que acabariam por abrir caminho para que outros impressos surgissem na década de 1980, tais como, as revistas: Germinal (RJ, 1980), e Utopia (RJ, 1988-1992) o jornal: Libertárias (SP, 1989), os informativos: O Coletivo Libertário (SP), Falange Anarquista (SP), Combate Sindical (SP), etc.
Desta forma, é neste contexto de diversas publicações alimentadas por ambições libertárias, que em março de 1981 surge em Brasília à revista Víbora, com seu “olhar sobre a miséria política e humana” e que marcaria uma trajetória efêmera de oito números publicados  (entre 1981-1988), vendidos em bares, feiras e eventos, que deixaram sua marca (e seu  veneno) quer na contracultura, quer no anarquismo que convulsionou o Brasil dos anos 80  frente às esperanças de novos tempos.
Assim, no editorial do primeiro número da revista Víbora – editada pelo escritor,  viajante e psicólogo Ézio Flávio Bazzo -, que estampa o dístico: “uma revista que promove a  dúvida”, tem-se: “nossa revista procurará apenas levar um pouco de veneno até os  subterfúgios mais esquecidos dos leitores”. Trazendo referências anarquistas que passavam por Peter Alexeyevich Kropotkin, Pierre-Joseph Proudhon, Emma Goldman, reivindicava em suas páginas uma versão de socialismo libertário que agrupasse peculiaridades individualistas à associação cooperativista. Depositando esperanças revolucionárias na Psicologia (tendo como baliza Wilhelm Reich), em texto intitulado Ecologia, Sociedade, Anarquismo, publicado na revista Víbora tem-se: “a Psicologia, com sua reivindicação da necessidade de autorrealização individual (...) coincide também com o anarquismo em colocar o indivíduo como valor prévio e prioritário à sociedade”.18 Valorização dessa fonte de energia chamada  indivíduo, que encontrava respaldo através da obra: O Único e a sua Propriedade19, do  filósofo alemão Max Stirner20 (1806-1856), e que fazia parte da bagagem de leituras dos  editores da revista Víbora, aliás, o segundo número da revista publicado ainda no ano de 1981  trazia fragmentos de El Unico y su Propriedad. Não obstante, Max Stirner um defensor do indivíduo (enquanto força criadora) contra as amarras sociais e à opressão coletiva, que com ferocidade atacava os preconceitos morais e os defensores do Estado, ganhava espaço em certos circuitos anarquistas, mediante um conjunto de idéias que seria comumente denominado de anarco-individualismo, e que demonstravam a dinâmica heterogênea do anarquismo.
Tendo como inspiração editorial a revista mexicana CAOS (1979), a revista Víbora que ostentava diversos dísticos: “uma revista que proclama a individualidade (e que odeia os servos e os rebanhos)”, “uma revista que proclama o impossível”, “uma revista que espalha o caos”, “uma revista que une o inútil ao desagradável”, reproduzia em suas páginas um caleidoscópio de assuntos permeados por: anarquismo, dadaísmo, surrealismo, niilismo, filosofia, antropologia, ciganologia, futurismo, e por textos e referências que passavam por Albert Camus, Charles Baudelaire, Marquês de Sade, Arthur Schopenhauer, Jean-Paul Sartre e Friedrich Nietzsche, demonstrando desta forma, a nova cara dos anseios libertários que ganhavam corpo pelo viés da contracultura, no pós-Maio de 1968, e que no cenário brasileiro seria perceptível, sobretudo mediante a reabertura democrática, que deixava para trás os tormentosos anos vividos sob a aura política do AI-5, que havia levado o anarquismo a clandestinidade.
Tratando-se de uma publicação de tendência libertária (sem vínculos diretos com o Movimento Anarquista) e alternativa à imprensa marxista, a revista Víbora mesclava política, contracultura e ácidas provocações, que com seu estilo irreverente e liberta de agremiações, publicava textos que considerava uma afronta à mediocridade vigente. Apontando para essa liberdade e irreverência presente na produção da revista Víbora, tem-se: a criação (ao que tudo indica fictícia) do Instituto Anarcho-Nietzsche-Freudiano21, ou de textos e anúncios, tais como: “Tudo o que você sempre quis saber sobre o vibrador e tinha medo de perguntar”22, e “Veados Anarquistas: oferecemos camisinhas com inscrições de protesto contra o Estado, Reagan, CNBB e Multinacionais”.23  Assim como através de entrevistas e diálogos imaginários, a exemplo: “Diálogo Imaginário entre Freud e uma Feminista” ou “Entrevista Imaginária com Salvador Dalí”, que imbuíam seus autores de uma liberdade reflexiva diante de ideias “clássicas” e desafiadoras, confrontando-os com as questões do momento histórico pelo qual passavam os próprios editores. E em meio a isso novas interrogações ganhavam as páginas da revista: “O que é a Modernidade?” Eis a resposta: “É o momento em que toda puta pode dizer: eu trabalho, e todo trabalhador: eu sou uma puta”.24
Em 1984, saia o terceiro número da revista com um novo editor: Kleber Lima, também oriundo da Psicologia (que assim como Bazzo, pertencia ao meio universitário da UNB), e sob os seus cuidados a revista trilharia sua trajetória subversiva até 1988, bradando: “adiante senhores, delirem, envergonhem-se, em nossas páginas de misérias. Adiante, espiem nosso vômito...”.25
Tendo como referências teóricas publicações mexicanas e espanholas, de iam de Max Stirner a Michel Foucault (1926-1984), a revista Víbora teve papel primordial na difusão das ideias (de fortes aspirações niilistas) do filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995) – autor de Breviário da Decomposição -, que no Brasil ainda era praticamente um desconhecido.26 Igualmente, contando com a colaboração de Plínio Augusto Coelho (responsável pela editora Novos Tempos), textos anarquistas traduzidos do francês em parte provenientes da Federação Anarquista Francesa, ganhavam as páginas da revista Víbora.
Mesclando comumente características libertárias e libertinas, essa revista de tons peculiares encerrava sua trajetória em 1988.27 Assim, “deixou de existir como uma vela. Serviu para alguma coisa, principalmente para quem estava no escuro, se consumiu e pronto”.28 Todavia, a linguagem ácida que se tornara parte constitutiva do estilo da revista Víbora, ganhava sobrevida, especialmente através das obras de Ezio Flavio Bazzo (ex-editor e colaborador da revista), a exemplo do Manifesto Aberto à Estupidez Humana (1987) livro embebido da filosofia incendiária de Emil Cioran, que tecia radicais críticas a sociedade, as quais eram tonificadas por provocadoras (e surreais) imagens incorporadas a obra e provenientes dos arquivos da revista Víbora.

1  Entre seus lançamentos temos: O Mito do Partido (1979), O Futuro Pertence ao Socialismo Libertário (1980),  Libertários?!, de Nicolas Walter (1980).
2 RODRIGUES, Edgar. Lembranças Incompletas. São Paulo: Opúsculo Libertário, 2007. p. 345. Os anos 80 são  marcados por um boom editorial no que diz respeito a obras sobre anarquismo.
3 Mikhail Aleksandrovich Bakunin (1814-1876), anarquista russo envolvido em rebeliões e revoltas que sacudiram Paris, Dresden e Praga. Mesmo nunca tendo escrito nenhum livro, alguns de seus textos marcaram gerações, entre estes, Deus e o Estado, e Estatismo e Anarquia. Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865), pensador francês que por suas críticas ao sistema político-econômico foi várias vezes preso e exilado. “Mestre de todos nós”, como o chamou Bakunin, escreveu livros como: O que é Propriedade? e Filosofia da Miséria. Errico
Malatesta (1853-1932), anarquista italiano, participou de insurreições na Itália, Espanha e Bélgica, pelo que foi exilado, e escreveu textos como: A Anarquia. Peter Alexeyevich Kropotkin (1842-1912), anarquista russo, redigiu obras como A Conquista do Pão, Memórias de um Revolucionário e A Grande Revolução (sobre a Revolução Francesa).
4 Publicado em 1983 pela editora Brasiliense que, ao lado da editora L&PM (a qual mantinha a coleção Biblioteca Anarquista), constituía-se em importante expoente na publicação de livros anarquistas e da contracultura.
5 Embrião da editora Imaginário, uma das divulgadoras do anarquismo no Brasil na atualidade.
6 Professor da Universidade de Paris, diretor do Centro de Pesquisas Econômicas Aplicadas, presidente da Societé Proudhon e vice-presidente da Sociedade dos Poetas Franceses.
7  Jean Bancal esteve nas seguintes cidades: Manaus, Recife, Brasília, Porto Alegre, Caxias do Sul, Blumenau, Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro.
8  O Centro de Cultura Social surge em São Paulo em 1933 durando até 1937, fechado pela polícia política de Getúlio Vargas (Estado Novo), anos depois reabrem de 1945 a 1968, encerrando mais uma vez as suas atividades devido o Regime Militar, que passava a perseguir ativistas políticos. Com o fim da ditadura, que levava a reabertura política (período de redemocratização) volta a atividade a partir de 1985.
9  Ao final da década de 1980 o grupo publicou a revista Utopia (1988-1992), no ano de 1991 criou o boletim informativo Libera... Amore Mio (ainda existente no formato jornal, enquanto publicação ligada à Federação Anarquista do Rio de Janeiro-FARJ). Em 1995, com a morte do libertário Ideal Peres, o CEL muda seu nome para Círculo de Estudos Libertários Ideal Peres (CELIP), uma homenagem ao velho companheiro de lutas.
10 Formado por Edgar Rodrigues, Ideal Peres, Antônio Martinez, Jaime Cubero, José Carlos Orsi Morel.
11 Entre os vários episódios ocorridos em épocas de repressão no Brasil, apontamos o fechamento do Centro de Estudos Professor José Oiticica, no Rio de Janeiro em 1969, equacionado por membros das Forças Armadas.
12 Contou com o apoio internacional da Confederacion Nacional Del Trabajo (CNT) da Espanha (exilada na França), Federación Obrera Regional Argentina (FORA), Agora Libertaire da França.
13 Jornal de Santa Catarina, Blumenau, 24 de fevereiro de 1986.
14 Defesa do voto nulo, tonificada pela divulgação dos materiais: O Mito do Partido, pela editora A, e Os anarquistas e as Eleições, pela COB (através de um texto de Malatesta no formato brochura) e pela editora
Novos Tempos (publicação de livro coletânea com textos anarquistas).
15 A Voz do Trabalhador surgiu originalmente em 1908, a partir de proposta aprovada no Primeiro Congresso Operário Brasileiro realizado no Rio de Janeiro em 1906.
16 Cartilha intitulada: Curso de Anarco-Sindicalismo, apresentação por José Carlos Orsi Morel, realização: Centro de Cultura Social e Liga de Trabalhadores em Ofício Vários de São Paulo, novembro – dezembro de
1989.
17 Sobre tal modalidade de imprensa é possível identificá-la como, “um tipo de jornal tablóide ou revista, de oposição, dos anos 70, cuja venda era feita em bancas ou de mão em mão”. In: FESTA, Regina; SILVA, Carlos Eduardo Lins da (Org.). Comunicação Popular e Alternativa no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1986. p. 16.
18 Víbora nº 1, Brasília, 1981. p. 43
19 Obra que somente em 2009 ganharia tradução no Brasil, através da editora Martins Fontes.
20 Pseudônimo de Johann Kaspar Schmidt.
21 Menção existente na Víbora nº 5, Brasília.
22 Idem.
23 Víbora nº 6, Brasília.
24 Víbora nº 4, Brasília.
 Víbora nº 6, Brasília.
26 Em 1986 o escritor Ezio Flávio Bazzo, colaborador (ex-editor) da revista Víbora, organiza a obra: 193
Fragmentos de Cioran, publicado pela editora Novos Tempos. Por seu turno a editora Rocco lançava no Brasil,
na segunda metade da década de 1980 algumas das obras de Emil Cioran.
27 Nesse mesmo ano o jornal O Inimigo do Rei também deixava de ser publicado.
28 Informações fornecidas através de e-mail, por Ezio Flavio Bazzo, em 09 de junho de 2011.


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